Recorte do periódico Correio Popular com matéria comparativa e fotografias da Rua Francisco Glicério.

Fotografia preto e branco com reprodução de vista lateral de construções na Rua Francisco Glicério. Constam anotações no verso: manuscritas - “Este é um trecho antiquíssimo, da Rua Francisco Glicério / proximo ao Largo do Rosario, cuja torre da primitiva Igreja é vista desta lateralmente. / Era, 1912 ou 913. / No lado esquerdo, ligado ao Salão Campinas, vê-se um / casa velha. Antes desta havia outra onde o dr. Manoel Mar-/ conde Machado, um dos + antigos médicos locais, tinha / seu consultório. Na casa da esquina, lá por 1923, o Guarani F. C. montou a sua sede social, ali ficando muitos anos. / Quanto ao lado direito, nada + existe, após que o prefeito Ruy Hellmeister Novaes, para alargar a rua, transformando / em avenida, mandou demolir tudo, inclusive a igreja do / Rosário, ist. pagando-o após acordo com o D. Paulo / de Tarso Campos”

Cartão postal impresso por Edições Cury, com vista três quartos do Hotel Terminus e parcial da Rua Francisco Glicério e da Capela Nossa Senhora do Rosário. Veem-se também automóveis e transeuntes. No verso consta anotação manuscrita: "Aqui em Campinas está tudo / bem, venta bastante e o / clima é ameno, / muito agra- / dável. Vou continuar / nesta cidade, mas estou de / mudança para o bairro / Bonfim, onde está nascendo / o meu novo atelier. Em prol / desta construção, estarei / expondo meus originais / de 93 e 94, a preços de / gravuras. Esta exposição / será no velho atelier / da rua Barão Geraldo / de Rezende, 220, nos / dias 16, 17, 18 e 19 de março, / das 14h às 22h. / Até lá. / Zé Cury. / Destinatário:". Assinado por José Cury.